quarta-feira, 18 de março de 2015

AULA MAGNA com a ministra do SEPPIR ( SECRETARIA ESPECIAL DE POLÍTICAS DE PROMOÇÃO PELA IGUALDADE RACIAL), Nilma Lino Gomes

AJUDEM A DIVULGAR!!!


NILMA LINO GOMES 

Tema: UNIVERSIDADE, EQUIDADE E DIVERSIDADE: DESAFIOS DA PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL
Dia 20 de março ( essa 6a feira)
Horário: 14h
Local: AUDITÓRIO FERNANDO SABINO

No mesmo dia, as 10h, no auditório da Biblioteca Central haverá uma Roda de conversa com o tema: " AÇÕES PARA PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL ", espaço coordenado pelo NEAB Viçosa e Pró-reitoria de Assuntos Comunitários (PCD)

No dia 21, está previsto um ato, com concentração às 9h, em frente ao Colégio Viçosa.

Toda a comunidade universitária está convidada a participar dos eventos.



Sobre Nilma Lino Gomes

Natural de Belo Horizonte, Nilma Lino Gomes é pedagoga e mestra em Educação pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), doutora em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo e pós-doutora em Sociologia pela Universidade de Coimbra. Ela é docente do quadro da UFMG e pesquisadora das áreas de Educação e Diversidade Étnico-racial, com ênfase especial na atuação do movimento negro brasileiro. Foi a primeira mulher negra a chefiar uma universidade federal quando assumiu, em abril de 2013, o cargo de reitora pro tempore da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab).



Mais informações: http://www.ufv.br/

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Texto sobre o 13 de maio




Por Rute Santos
Graduada em História pela UFV, professora de História da rede pública, membra do NEAB Viçosa

 Dia 13 de maio - Há 126 anos, nossos ancestrais trazidos forçosamente da África para servir de mão-de-obra escrava em terras brasileiras e seus descendentes foram libertos. Mas de que "liberdade" estamos falando? Uma liberdade concedida pela "redentora" princesa Isabel, através da Lei Áurea onde não houve se quer uma política de inclusão desses cidadãos na sociedade da época, pelo contrário, foi desenvolvida a política de branqueamento por parte das autoridades com o incentivo à imigração europeia. Consequentemente, durante um longo período nosso povo negro continuou subjugado aos seus antigos senhores....
Escrevo esse texto como uma reflexão que faço a esta data. Com mais de um século de abolição do sistema escravista, nosso povo negro ainda é tratado com infinitas diferenças que os inferiorizam em relação aos indivíduos não negros. Ora pois, nossa sociedade é miscigenada por negros, índios e europeus e além disso, a maioria da população afirma que vivemos sob uma democracia racial. Onde está essa democracia, que quando abro o facebook, ligo a TV, abro jornais ou revistas me deparo com notícias de barbaridades que um/a cidadão negro/a é submetido/a cotidianamente? A sociedade brasileira se acostumou a aceitar com naturalidade qualquer situação de marginalidade ou violência em que um afrobrasileiro é inserido.
Não desconsidero as conquistas que com muita luta a população negra conquistou e vem conquistando com o passar dos anos, mas penso que até o presente momento, 13 de maio é uma data de reflexão e reivindicação acerca do ranço que o período colonial deixou na trajetória dos negros e negras do nosso Brasil!

Mostra traz registros fotográficos da dinâmica da escravidão no Brasil

Escravos-em-terreiro-de-uma-fazenda-de-café-Vale-do-Paraíba
Escravos em terreiro de uma fazenda de café – Vale do Paraíba, c. 1882

A dinâmica da escravidão no Brasil

A Galeria Fiemg, em Ouro Preto, recebe a exposição ‘Emancipação, inclusão e exclusão. Desafios do Passado e do Presente – fotografias do acervo do Instituto Moreira Salles’, com fotografias de Marc Ferrez, Victor Frond e George Leuzinger, entre outros. A exposição tem curadoria de Lilia Schwarcz, Maria Helena Machado e Sergio Burgi e faz parte do evento Fotógrafos em Ouro Preto, que reúne mostras, oficinas, palestras e atividades voltadas para a fotografia, suas técnicas e suas particularidades. A Galeria Fiemg é parceira do evento.
A mostra é composta por imagens fotográficas de negros livres ou escravos, no Brasil, ocupados com seus trabalhos, seja na área rural ou nas cidades. São carregadores, vendeiros, barbeiros, lavradores. As novas técnicas de fotografia e impressão possibilitaram a ampliação das imagens originais e a descoberta de gestos, olhares e ângulos que conferem mais singularidade aos indivíduos fotografados, sejam eles escravos, libertandos ou libertos. A exposição, ao trazer as imagens ampliadas, proporciona um novo olhar para a história de nosso País e a apreciação mais aproximada das técnicas fotográficas utilizadas no século XIX...


Para ler o texto na íntegra, acesse:
http://www.geledes.org.br/mostra-traz-registros-fotograficos-da-dinamica-da-escravidao-brasil/

RACISMO MATA - Contra o genocídio da Juventude Negra




O GENOCÍDIO DA JUVENTUDE NEGRA é um termo utilizado para designar crimes que têm como objetivo a eliminação da existência física de grupos étnicos, raciais, e/ou religiosos, mas não só: Os aspectos simbólicos e da defesa da ideia da terra como um bem coletivo, a partir dos valores de terreiros tradicionais, quilombolas e indígenas, todos vítimas do extermínio.
No Brasil, mais da metade dos homicídios (53%) atinge pessoas jovens, sendo que, deste grupo, mais de 75% são jovens negros. Grande parte dessa violência é promovida pelo Estado brasileiro através de suas polícias. Isso somado às precárias condições de vida e à negação de direitos básicos tais como saúde, educação, segurança, moradia, transporte, acesso à universidades, à cultura e ao lazer – que atingem sobremaneira a população negra - configura na visão dos movimentos sociais e do movimento negro, um estado de genocídio contra a juventude e ao povo negro.


Para ler mais acesse:

http://www.racismomata.org/

Jovens criam loja virtual com produtos do continente africano




abbe foto


Para ler a notícia, acesse:

http://www.pordentrodaafrica.com/negocios/jovens-criam-loja-online-com-produtos-continente-africano

Escola faz uso de faz de conta para falar de racismo


Nem loiro dos olhos azuis nem moreno dos olhos verdes. Diferente dos estereótipos presentes nas histórias de literatura infantil, o boneco Azizi Abayomi é um príncipe africano negro. Figura conhecida por alunos e professores da escola municipal de educação infantil Guia Lopes, na zona norte de São Paulo, o personagem tem sido usado para discutir questões sobre racismo e tolerância com crianças de 3 a 5 anos. Com uma dose de imaginação e um pouco de criatividade, esse e outros bonecos já fazem parte do dia a dia escolar, mostrando que racismo é coisa séria, mas que pode ser tratado de forma lúdica.

Trabalhando com a ideia de figuras de afeto, a escola utiliza bonecos para criar vínculos com os alunos. O primeiro personagem negro a ser incorporado no cotidiano da escola foi Azizi. Feito de palha e com roupas de pano, o boneco foi apresentado em 2011, como uma forma de desenvolver um projeto pedagógico que incluísse o ensino de história e cultura afro-brasileira no currículo, conforme institui a lei 10.639/03.
“A gente sempre procurou trabalhar o tema diversidade com os alunos, mas era daquela forma de que se pontuava apenas o óbvio”, contou a diretora Cibele Racy. Segundo ela, durante uma reunião pedagógica com as professoras da escola, após levantar o questionamento se existia racismo entre as crianças, não foi possível chegar a uma conclusão. A partir daí, perceberam que seria necessário incluir essas discussões no ambiente escolar. “A nossa incapacidade de perceber a existência da intolerância nos levou a desenvolver esse projeto”, explicou...

Para ler o texto na íntegra:

http://www.ebc.com.br/infantil/para-educadores/2014/05/usando-o-faz-de-conta-para-falar-de-racismo